sábado, 15 de agosto de 2009

O PROTAGONISMO DA MILITÂNCIA SOCIAL

Nessa quinta-feira, 13/08/09, das 9h às 11h, o Conselho Popular junto com o CDS e demais seguimentos e lideranças da região paralisaram a avenida principal do bairro. O objetivo foi em defesa da saúde e em protesto ao não retorno do governo municipal ao documento enviado pedindo repostas sobre o descaso do atendimento nos postos de saúde. No mesmo dia, às 14h nos dirigimos com três ônibus para protestar defronte à Prefeitura e manifestar ao prefeito o nosso repúdio com o desrespeito com a população do nosso bairro e às nossas reivindicações.

O resultado foi positivo, visto que no ato na prefeitura, a secretária da Governaça Local (Clenia Maranhão) junto com outros representaes do governo, nos chamaram para conversar e se comprometeram em fazer uma visita na próxima segunda-feira (17/08), nos postos de saúde para se apontar soulões acerca do que renvindicavamos, bem como a resposta por escrito do documento entregue. É a ação popular protagonizando a luta por garantia de diretiros.

Abiaxo, segue o comentário de uma militante e participante do nosso ato:

"Mobilização para um olhar coletivo para a Lomba do Pinheiro!!
Ontem, 13 de agosto de 2009, foi um dia de estrema importância para mais um capítulo da nossa história do movimento social na Lomba do Pinheiro. Dezenas de pessoas (moradores, profissionais da Assistencia Social, saúde, educação e lideranças em geral) estiveram na luta em defesa e garantia da qualidade de saúde no bairro. O movimento resultante do Conselho Popular e organização de reuniões da saúde (CDS) significa que a população está sim, buscando controlar os equipamentos estatais que o governo municipal vem querendo privatizá-los como é o caso do Pronto Atendimento (PA) 24 horas.

A população tem demonstrado, pelo olhar, raiva, falas e gestos, a insegurança e preocupação para com a administração do Governo Fogaça e também pela falta de comunicação entre esse governo e a saociedade civil. É por isso que se deliberou coletivamente à paralisação com vistas buscar retorno e espaços para debater e reivindicar uma política de saúde qualificada para o nosso bairro. O "parar" foi propositivo e com a intenção de um novo olhar para a direção da saúde deste bairro. Não numa perspectiva de "queba-galho" de políticas públicas ou "para irritar motoristas", mas para protestar para que o direito que temos, constitucionalmente, (direito a saúde pública de qualidade) e o dever que é do estado (como um todo), sejam garantidos, não só quantitativamente, mas qualitativamente também.

Todavia, ao ter proposto a questão da paralisação, não se buscava apenas uma resolução pontual para nós, moradores(as), mas que essa desse uma re-significação de como a participação comunitária pode fazer a diferença no resultado final dentro de um processo.

Nesse sentido, a caminhada e a paralisação realizada ontem (13/08/09), devido sua relevância como instrumento estratégico, devem ser vistas e interpretadas, como um meio de mobilização que visa um determinado objetivo, que ao meu ver, mais uma vez conseguimos atingir satisfatoriamente, graças ao envovimento e protagonismo dos militantes sociais desta região".

Fernanda Paulo

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